sexta-feira, março 16, 2007

tempo... oportunidades...

A carta abaixo é daquelas que a gente deveria mandar pra qualquer pessoa. Para as bem próximas, pois é justamente com elas que a indiferença do convívio cotidiano deixa prejuízos maiores. E também para as desconhecidas, pois negamos a oportunidade de entrar em mundos desconhecidos - ou devido a qualquer preconceito, ou devido as desoportunidades que nos presentiamos no dia-a-dia.

Desculpe-me pelas atitudes impensadas. Eu sei que o feri pelas minhas críticas precipitadas. Perdi tanto tempo julgando-o. Eu tenho a impressão que não o conheço interiormente, embora tenha vivido com você (nun pequeno espaço) durante tantos anos. Fomos estranhos vivendo lado a lado (na mesma casa). Gostaria de saber quem você é, quais foram as lágrimas que você não chorou, quais foram os dias mais tristes da sua história e quais foram os desafios que nunca teve coragem de praticá-los?! Se eu pudesse retroceder no tempo, não apenas pediria que você voltasse (se é que algum dia, de verdade, tive você ao lado) para me contar as belas histórias de aventura, mas principalmente que me contasse a sua própria história, falasse dos seus projetos, dos seus sonhos, das suas derrotas. Tenho certeza de que ela é fascinante. Eu tenho muitos defeitos, mas gostaria de ter uma nova chance de ser seu amigo. (adap. Augusto Cury. O Futuro da Humanidade)

Nínguém perde oportunidades, pois o sentimento de perda tem sentido se estiver colado com o tempo. Se a oportunidade passar, na verdade não se perde nada porque tal momento não fará parte da sua história. De fato, ele nem existe.

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